
Categoria: Artigos
Data: 12/08/2023
“Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Rabôni! (que quer dizer Mestre)!” (João 20.16)
Jesus chama Maria Madalena pelo nome. Isso é significativo porque nesse mesmo Evangelho, Jesus disse que o bom pastor “chama pelo nome as suas próprias ovelhas” (Jo 10.3). E, além de chamá-la pelo nome, eu acredito que Jesus chama Maria de um jeito que só ele a chamava. Ela já tinha ouvido a voz dele e quando Jesus diz “Maria”, ela responde prontamente: “Mestre!”
Maria corre em círculos feito louca à procura do Jesus errado. Do Jesus derrotado. Do Jesus morto. Ela jamais teria encontrado o Jesus certo, o Jesus vitorioso, o Jesus vivo, se ele não a tivesse buscado. Jesus vai até ela e com ternura rompe as barreiras do seu coração e abre os olhos espirituais dela. Nesse momento, Maria é a única pessoa no mundo que acredita na ressurreição de Jesus.
Isso foi acidental? Não! Jesus escolheu como primeira testemunha da sua ressurreição uma mulher, que era desprezada, não um homem, que era prestigiado; ele escolheu uma mulher com histórico tenebroso, não um religioso com um grande legado de fé. Jesus não escolheu os mais proeminentes, os mais ricos, os mais bonitos, os mais sábios. Ele escolheu as coisas loucas e fracas deste mundo para manifestar a suprema riqueza da sua graça. Jesus sabe o seu nome, sabe quem você é e o que você fez, apesar disso, ele não desiste de amar você.